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Reagrupamento Familiar em Portugal para Cidadãos da CPLP em 2025

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Reagrupamento Familiar em Portugal para Cidadãos da CPLP em 2025: Tudo o que Precisa Saber

Uma nova vida em família: como unir quem você ama em Portugal de forma legal e segura

O desejo de reunir a família em terras portuguesas é cada vez mais comum entre cidadãos da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste têm milhares de cidadãos já residentes em Portugal — e o reagrupamento familiar é um direito fundamental reconhecido pelas leis portuguesas e pelos acordos internacionais.

Com a legislação a evoluir e processos digitais em expansão, o reagrupamento familiar tornou-se mais rápido, mas ainda exige atenção, planeamento e documentação correta. Neste artigo, apresentamos um guia prático para quem quer trazer cônjuge, filhos ou pais para Portugal em 2025.

O que é o reagrupamento familiar em Portugal?

O reagrupamento familiar permite que cidadãos estrangeiros com autorização de residência em Portugal possam trazer familiares diretos para viver consigo legalmente. Este direito, consagrado na Lei de Estrangeiros, é uma garantia de proteção à unidade familiar — e também uma prioridade nas políticas de integração do governo português.

Quem pode pedir o reagrupamento familiar?

O reagrupamento pode ser solicitado por cidadãos da CPLP que já possuam título de residência válido em Portugal e desejam reunir:

  • Cônjuge ou parceiro de união de facto;

  • Filhos menores ou incapazes (do titular ou do cônjuge/companheiro);

  • Filhos maiores a cargo, solteiros e a estudar em Portugal;

  • Pais dependentes do titular ou do cônjuge;

  • Menores sob tutela legal.

Passo a passo do processo de reagrupamento familiar

1. Confirme o seu direito ao reagrupamento

O primeiro passo é garantir que já possui autorização de residência válida (temporária ou permanente) e meios de subsistência para sustentar os familiares a trazer.

2. Organize a documentação necessária

Os documentos variam conforme o grau de parentesco, mas normalmente incluem:

  • Passaportes válidos do titular e dos familiares;

  • Certidão de casamento ou prova de união de facto (para cônjuge/companheiro);

  • Certidões de nascimento dos filhos;

  • Documentos que provem dependência (para pais e filhos maiores);

  • Comprovativo de alojamento em Portugal;

  • Comprovativo de meios de subsistência (contratos de trabalho, extratos bancários);

  • Seguro de saúde válido para familiares.

3. Submeta o pedido junto à AIMA (Agência para a Integração, Migrações e Asilo)

O pedido de reagrupamento é submetido junto da AIMA, presencialmente ou online. Se os familiares ainda estiverem no país de origem, o pedido pode ser feito em Portugal pelo titular — depois da aprovação, o familiar recebe visto para entrar legalmente.

4. Aguarde a decisão e traga os familiares para Portugal

O prazo de resposta costuma ser de 60 a 90 dias, mas pode variar. Após a aprovação, o familiar recebe visto para entrar em Portugal e, já em solo português, solicita o título de residência.

Principais dúvidas sobre o reagrupamento familiar

1. É preciso comprovar renda mínima para o reagrupamento?

Sim. Portugal exige que o residente prove que tem meios financeiros suficientes para sustentar a família, segundo o número de pessoas a reagruparem. O valor baseia-se no salário mínimo nacional acrescido de percentuais para cada familiar adicional.

2. O reagrupamento garante acesso à saúde e educação para todos?

Sim. Após o reagrupamento, os familiares têm acesso ao Serviço Nacional de Saúde, escolas públicas e outros direitos dos residentes legais.

3. Posso trazer irmãos, tios ou outros parentes?

A lei prioriza cônjuges, filhos e pais. Outros graus de parentesco exigem análise especial, fundamentada em situações de dependência ou tutela.

4. O processo é igual para todos os países da CPLP?

Sim, todos os cidadãos da CPLP têm acesso ao reagrupamento familiar em condições equiparadas, beneficiando-se de acordos e procedimentos simplificados.

5. É possível pedir o reagrupamento estando o familiar em Portugal como turista?

Sim, desde que o familiar tenha entrado legalmente e não tenha ultrapassado o prazo de permanência permitido para turistas.

Erros comuns que devem ser evitados no processo de reagrupamento

  • Falta de documentação adequada (principal causa de indeferimento);

  • Informações inconsistentes entre certidões e declarações;

  • Não comprovar meios de subsistência suficientes;

  • Tentativa de reagrupamento com familiares fora do grau permitido pela lei;

  • Submissão de documentos não apostilados ou não traduzidos.

Atenção: Pequenos detalhes podem atrasar meses ou mesmo comprometer o processo. Por isso, a assessoria de um advogado especialista em imigração faz toda a diferença.

Como um advogado pode ajudar no reagrupamento familiar

  • Análise do caso e verificação do direito ao reagrupamento;

  • Listagem e validação dos documentos necessários;

  • Acompanhamento de todo o processo junto à AIMA;

  • Representação legal e comunicação com autoridades;

  • Redução de erros, atrasos e indeferimentos;

  • Segurança para toda a família, do início ao fim do processo.

FAQ — Dúvidas frequentes sobre reagrupamento familiar em Portugal

O reagrupamento familiar dá direito à nacionalidade portuguesa?

Não diretamente. Porém, após cinco anos de residência legal, os familiares também podem iniciar o processo de nacionalidade.

O que fazer em caso de indeferimento do pedido?

É possível recorrer da decisão ou corrigir falhas no processo, com apoio jurídico.

O familiar reagrupado pode trabalhar e estudar em Portugal?

Sim, familiares reagrupados têm direitos iguais aos demais residentes, incluindo acesso ao mercado de trabalho e ensino.

Quanto custa o processo de reagrupamento?

Os custos incluem taxas administrativas, traduções e, se necessário, honorários de advogado. Cada caso pode ter custos diferentes.

Traga sua família para Portugal com apoio profissional!

O reagrupamento familiar é um direito, mas cada detalhe conta para garantir a aprovação do pedido.
Se quer unir a sua família em Portugal com segurança e rapidez, confie em quem entende de imigração!

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